quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Calamidade em Santa Catarina: Vítimas esperam apoio e doações!


Amigos, estamos acompanhando estarrecidos a tragédia que se abateu sobre Santa Catarina. Cabe a todos nós, como cidadãos e por uma questão de humanidade nos preocuparmos em saber de que maneira podemos ajudar as vítimas.
Trago as últimas notícias e esclarecimentos de como poderemos fazer a nossa parte.

CURITIBA - A coordenação da Defesa Civil do Paraná anunciou o encerramento da campanha de coletas de donativos destinados às vítimas das enchentes de Santa Catarina. Segundo o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa, tenente-coronel Washington Alves da Rosa, o pedido para suspensão foi feito pelo próprio Estado vizinho, em razão de todos os espaços destinados a armazenamento estarem lotados. "Apesar de existirem cinco centros de recebimento e distribuição de donativos em Santa Catarina, o volume de donativos arrecadados é tão grande que superou, no momento, as necessidades iminentes dos catarinenses", disse Rosa, por meio da Agência Estadual de Notícias.

No entanto, continua a solicitação para que doações em forma de dinheiro sejam feitas por meio das contas encontradas no site da Defesa Civil catarinense. Rosa acentuou que o Paraná continua auxiliando Santa Catarina com o envio de médicos, enfermeiros, remédios e materiais hospitalares. Em sete dias, a Defesa Civil mandou cerca de 2,6 mil toneladas de donativos para o Estado vizinho. Hoje ainda deve seguir mais um comboio com doações armazenadas no quartel do Corpo de Bombeiros em Curitiba.

Além do órgão oficial, várias empresas particulares realizaram coletas e levaram os donativos diretamente a Santa Catarina. Mesmo com o encerramento da campanha, o chefe da Casa Militar disse que os postos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Programa do Voluntariado Paranaense continuarão abertos para eventuais doações. Neste caso, ele recomenda que se dê prioridade a alimentos, água potável e materiais de limpeza.

O governo de Santa Catarina continua a contabilizar mortos devido à chuva que atinge o Estado. Segundo a Defesa Civil, já foram confirmadas 117 mortes.
Siga acompanhando os dados atualizados no site da Defesa Civil de SC.

Saiba como ajudar as vítimas da chuva em SC

Voluntários
• SAÚDE: Devem fazer cadastro no site: www.saude.sc.gov.br
• Psicólogos devem ligar nos telefones: 48 3244 4826/ 9989 4079

Doações

Fora de SC: Entrar em contato com a Defesa Civil do seu Estado
EM SC priorizar: material de higiene de uso pessoal e limpeza (consultar site www.desastre.sc.gov.br). Entregar em ponto de coleta, consulta a prefeitura ou a Defesa Civil de sua cidade: 199 - Defesa Civil SC - 48 -4009 9886.
LOCAL DE RECEBIMENTO: Depósito Defesa Civil Estadual – SC


Em dinheiro: consultar pelo telefone 0800 482020 ou através das contas disponibilizadas:
Banco/SICOOB SC - 756 - Agência 1005, Conta Corrente 2008-7
Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta 80.000-8

Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
Bradesco S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1
Itaú S/A - 341, Agência 0289, Conta Corrente 69971-2
SICREDI - 748, Agência 2603, Conta Corrente 3500-9
SANTANDER - 033, Agência 1227, Conta Corrente 430000052

BANRISUL - 041, Agência 0131, Conta Corrente 06.852725.0-5

Nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual de Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.

Vamos ajudar minha gente!!!!
E para pensar...
Há alguns anos, numa grande enchente na Argentina, um anônimo escreveu isto:

COMEÇAR DE NOVO

Eu tinha medo da escuridão

Até que as noites se fizeram longas e sem luz. Eu não resistia ao frio facilmente, até passar a noite molhado numa laje. Eu tinha medo dos mortos, até ter que dormir num cemitério. Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires, até que me deram abrigo e alimento. Eu tinha aversão a Judeus, até darem remédios aos meus filhos. Eu adorava exibir a minha nova jaqueta, até dar ela a um garoto com hipotermia. Eu escolhia cuidadosamente a minha comida, até que tive fome. Eu desconfiava da pele escura, até que um braço forte me tirou da água. Eu achava que tinha visto muita coisa, até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas. Eu não gostava do cachorro do meu vizinho, até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar. Eu não lembrava os idosos, até participar dos resgates. Eu não sabia cozinhar, até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome. Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras, até ver todas cobertas pelas águas. Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome, até a gente se tornar todos seres anônimos. Eu não ouvia rádio, até ser ela que manteve a minha energia. Eu criticava a bagunça dos estudantes, até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias. Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos, agora nem tanto. Eu vivia numa comunidade com uma classe política, mas agora espero que a correnteza tenha levado embora. Eu não lembrava o nome de todos os estados, agora guardo cada um no meu coração. Eu não tinha boa memória, talvez por isso eu não lembre de todo mundo, mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos. Eu não te conhecia, agora você é meu irmão. Tínhamos um rio, agora somos parte dele. É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio. Graças a Deus Vamos começar de novo.

Anônimo

Beijos azuisss

2 comentários:

Carmen Augusta disse...

Oi afilhada!
Lindo esse texto, também o recebi.
Que coisa triste está acontecendo lá em Sta. Catarina.
Ao mesmo tempo é muito bonito ver a solidariedade humana.
Parabéns pela postagem.

Um beijo da madrinha,
Carmen Augusta

Mazé Silva disse...

Olá Con!

Parabéns minha amiga, por postar aqui este texto que merece ser lido pra que muitos possam sensibilizar-se com essa trágica calamidade que assola esse Estado brasiliro.

Grande gesto seu de solidariedade em lembrar dos que estão aflitos e sem ter um teto ou nem mesmo o que comer.

Excelente matéria posta minha amiga!

Beijos muitos!!!!

Mazé Silva